Rm 1,24 Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Rm 1,25 Pois estes mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Rm 1,26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
Rm 1,27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
Rm 1,28 E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Rm 1,29 Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Rm 1,30 Sendo murmuradores, difamadores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Rm 1,31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Rm 1,32 Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também se agradam dos que as fazem.
Rm 2,1 PORTANTO, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Rm 2,2 E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.
Rm 2,3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?
Rm 2,4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Rm 2,5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;
Rm 2,6 O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber:
Rm 2,7 A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Rm 2,8 Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
Rm 2,9 Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego;